Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco. Jesus chamou a atenção deles, dizendo:
- Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!
Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros:
- Ele está dizendo isso porque não temos pão.
Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou:
- Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas? Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?
Eles responderam:
- Doze.
Jesus perguntou outra vez:
- E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?
Eles responderam:
- Sete.
Então Jesus perguntou:
- Será que vocês ainda não entendem?
- Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!
Aí os discípulos começaram a dizer uns aos outros:
- Ele está dizendo isso porque não temos pão.
Jesus ouviu o que eles estavam dizendo e perguntou:
- Por que vocês estão discutindo por não terem pão? Vocês não sabem e não entendem o que eu disse? Por que são tão duros para entender as coisas? Vocês têm olhos e não enxergam? Têm ouvidos e não escutam? Não lembram dos cinco pães que eu parti para cinco mil pessoas? Quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?
Eles responderam:
- Doze.
Jesus perguntou outra vez:
- E, quando eu parti os sete pães para quatro mil pessoas, quantos cestos cheios de pedaços vocês recolheram?
Eles responderam:
- Sete.
Então Jesus perguntou:
- Será que vocês ainda não entendem?
Comentário: Rev. Pe. Juan Carlos CLAVIJO
ResponderExcluirHoje -uma vez mais- vemos a sagacidade do Senhor Jesus. Seu agir é surpreendente, já que se sai do comum da gente, é original. Ele vem de realizar uns milagres e está-se trasladando a outro setor onde a Graça de Deus também deve chegar. Nesse contexto de milagres, ante um novo grupo de pessoas que o espera, é quando lhes adverte: «Atenção! Cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes» (Mc 8,15), pois eles —os fariseus e os de Herodes— não querem que a Graça de Deus seja conhecida, e mais bem eles propagam no mundo o mau fermento, semeando discórdia.
A fé não depende das obras, pois «uma fé que nós mesmos podemos determinar, não é em absoluto uma fé» (Bento XVI). Pelo contrário, são as obras as que dependem da fé. Ter uma autêntica e verdadeira fé implica uma fé ativa e dinâmica; não uma fé condicionada e que só fica-se no externo, nas aparências, na teoria e não na pratica. A nossa deve ser uma fé real. Temos que ver com os olhos de Deus e não com os do homem pecador: «Ainda não entendeis, nem compreendeis? Vosso coração continua incapaz de entender?» (Mc 8,17).
O Reino de Deus se estende no mundo como quando se coloca uma medida de fermento na massa, ela cresce sem que se saiba como. Assim deve ser a autêntica fé, que cresce no amor de Deus. Portanto que nada nem ninguém nos distraiam do verdadeiro encontro com o Senhor e de sua mensagem Salvadora. O Senhor não perde ocasião para ensinar e isso segue fazendo hoje em dia: «Temos que nos liberar da falsa ideia de que a fé já não tem nada que dizer aos Homens de hoje» (Bento XVI).